À vistas claras é assim
Que minha alma sente-se...
Nua!!! Toda nua...
Com o clamor das palavras ditas
Em silêncio de um olhar ardente...
Rasga-se o véu da carne
E me sinto assim...
Todo o corpo a sangrar em desejos
Vasto feito que o coração
Já não cabe mais...
E assim, como se nada tens com a causa
Fica a sorrir...
Muda...
Quieta...
Murmurando palavras
Que a pele se arrepia
Já não sei se noite ou dia
Mas o que sei é isto
Onde vou a lua vai
Meu caminho a iluminar
Como se dissesse...
Olhe...
Sou eu que te posso mostrar
Seja dia, lá você guia
Cai a noite, lá você brilha
Toma e doma como sendo tua
O desvencilhar de ma vida
Toda...
Tudo...
Um todo...
E um tudo
por inteiro....
CULULU - Lúcia Helena - 2010/ Maio
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