À todos que me visitarem...

Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se
encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade. ”
-- Charles Chaplin --


É aqui que guardo e trago o amor, as dores, as cores e o sabores das palavras, sons e gostos para partilhar com vocês que sempre me visitam.

Sejam bem vindos sempre

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

“ É SÓ O AMOR...”






O que fazer...
Se só a simples lembrança de teus olhos
Faz com que meu coração salte
Palpite e deseje a seu lado estar.
O que falar...
Se palavras são desnecessárias
Quando a pele traduz qualquer frase
E o som das mesmas já não é preciso
Pois o pulsar do coração dita o ritmo do amor.
O que sentir...
Se o que nos pede o corpo é que juntos fiquemos
Que os lábios se encham um do outro
E as mãos entrelaçadas se entreguem
Para o suspiro final do amor
Que enche a alma
Fazer ecoar no universo como é belo amar.
O que querer...
Se nos basta o olhar
O sorriso brotar
A pele a mão tocar
E a boca uma n’outra
No silêncio do beijo
Que traduz qualquer palavra
Tudo se completar.
O que será preciso...
Ainda mais para este amor falar...
Se até no silêncio podemos nos encontrar
E o amor se fazer ecoar.
O que será preciso...
Apenas você e eu...
A pele...
O toque...
O sentir vibrar.
Você em mim...
Eu em ti...
E só o amor a partilhar.


Lúcia Helena Pazim
- cululu - 2013

sábado, 30 de março de 2013

" O QUE HÁ EM MIM DE TI "




O que há em mim de ti...
As arranhas de tuas mãos que cortam a pele e deixam marcas.
As  entraves das curvas que se encaixam e que nos levam ao amor sem fim.
O que há em mim de ti...
É o sorriso largo que enche a vida.
É o olhar matreiro que devagarinho declama o seu amor.
É a mão que cabe uma noutra e
Se completam em um só tocar.
O que há em mim de ti...
É a completa entrega do seguir com o olhar
Depositado em ti
E de mansinho perceber o sorriso de felicidade que vem de ti.
O que há em mim de ti...
É a espinha que se espreme e se arrepia porque sente
Que dentro você está.
E que viajo em pensamento e perto sempre te trás.
O que há em mim de ti...
É a entrega de alma...
É o derramar de coração...
É o queimar de pele quando juntas estão.
O que há em mim de ti...
O ar que adentra e no ritmo do estar
Marca o embalo dos corpos que se entregam.
O que há em mim de ti...
O calor que corre as veias e marca a canção
Que irá se eternizar.
O vermelhar de um rubor que de mansinho passa
Basta se deixar amar.
O que há em mim de ti...
O voar de pensamento lembrando o momento do primeiro tocar.
O cheiro que é único e vem fazer o corpo levitar
O que há em mim de ti...
É o fácil caminhar contigo ao lado
E sem pressa alguma a conversa sair
E num largo gargalhar se entregar ao abraço.
É ter tuas mãos as minhas atadas
E discretamente num aperto suave gritar o amor.
O que há em mim de ti...
O deixar passar das horas sem olhar pra trás.
Porque contigo estar, nada mais é preciso.
É deixar correr pelo corpo a água que cai e molha a pele.
E lava a alma e deixa tudo
Mais belo porque sempre é pra ti.
É lembrança...
É saudade...
É sabor e amor...
É boca que agarra...
É braço que salta
É pulo que leva meu corpo ao seu...
O que há em mim de ti...
Você
Porque desde  que o outono claro, com seu vento brando te trouxe pra mim
Como folha que busca em meus braços caiu,
Já não sou mais eu...
Em mim só você...
E isto que existe hoje em mim
O que há de ti...




 Cululu

Lúcia Helena  -  Urupês
24/03/200132

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

" F E L I C I D A D E "










Vai menina... apressa-te.
Volta pra casa que nada mais tens aqui.
Nesta noite tuas mãos vazias te fazem sofrer.
Mas veja... é só por hoje,
Garante o coração.
Vai, volta pra casa, apressa-te
Corre a passadas largas para não demorardes
E espera... que o dia logo amanhece...
E com ele a certeza de tuas mãos se encherem...
Vai menina vai...
Tua casa te espera
Não te sintas perdida...
Tu respostas terás.
Vai menina, volta pra casa.
Sai dessa rua...
De madrugada vazia.
Sai dessa noite de amargo luar.
Sai desse dia que já amanhece.
Corre e vai menina.
Repousa tua dor em teu leito de paz.
Tua cabeça põem a descansar.
Vai menina e espera...
Mais uma vez espera...
E nessa espera quem sabe...
Tuas mãos já tão cheias,
Transbordem...
E possas dividir então essa tua
Felicidade sem fim.


  Cululu - Lúcia Helena (em algum momento de 2003)